quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mãe

Quantas vezes disseram-me para trancar a porta
Para proteger-me em vão
Quantas vezes quis que estivesse ao meu lado
Mas também tranquei a porta de meu coração

Quantas vezes esperei teu carinho
Teus “Boa noite” e “Bom dia”
Mas só chegavas de mansinho
E por entraves não te permitias

Nunca quis de espinhos viver armada
Ferir-te e afastar-te de minha vida
Mas por vezes fui mal interpretada
E disto não te deixava saída

Calava-me para não te machucar
Mas mesmo assim o fazia
A distância também a te maltratar
E justo à quem tanto queria

Não me deixaste só, como parecia
Não te atacava, como percebias
Nunca quis ausência alguma, como pensavas
Só queria teu bem

Tudo o que esperavas
Eu esperei também


Raíssa Stèphanie



-- # --


Estava em dúvida em qual blog eu colocaria esta poesia, mas resolvi colocar nos dois. ;~~
Mãe, eu amo você!

3 comentários:

  1. Noffa! Lindaaa demais a poesia, amiga. As nossas mamães são tdo e mais um pouco em nossas vidas.

    ResponderExcluir
  2. AMEI! Mãe só existe uma, né. Lindo poema. *__*

    ResponderExcluir
  3. Awn,quase choro aqui. Tudo verdade. Gostei *-*

    ResponderExcluir

Comenta, vai... ._. O dedo não cai, não. xD

Eu vou voltar

Abro a porta do meu próprio eu e não me reconheço (Eu vou voltar) São tantas peças nesse quebra-cabeça (Eu vou voltar) As resposta...