sábado, 2 de julho de 2011

Bobo da Corte


Meus traçados já nem sei definir
Sou bobo da corte sem rumo, sem lar
Já tinha meus laços que há muito pus-me a forjar
Mas minha estrada já havia cruzado a sua, devo insistir

Ó coração alado que te vai com o vento
Aquieta-te o facho, suplica contentamento
Coração vagabundo que afoga-te em tormentos
Caminha sem direção, esperançoso e em passos lentos

Quisera eu saber as rédeas, saber o freio
Deste desejo, desta estúpida euforia
Mas nunca terei este conhecimento, muito receio
E nunca saciarei minha sede, nunca chegará o meu dia

Espero que um dia eu vá me libertar
Deste drama, desta tola chantagem
Anseio um dia a poder então respirar
E conseguir continuar minha retirante passagem


Raíssa Stèphanie

2 comentários:

  1. "Quisera eu saber as rédeas, saber o freio
    Deste desejo, desta estúpida euforia"

    Também me sinto desta forma, mesmo quando tudo vai bem. Porque sempre me parece que amo mais ou que me envolvo mais...

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  2. "Aquieta-te o facho, suplica contentamento"

    Significa o mesmo que:

    "Senta lá Cláudia, já passou o teu momento"?
    KKKK

    ResponderExcluir

Comenta, vai... ._. O dedo não cai, não. xD

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