Todos os poemas e todas as músicas que já escrevi na vida eu escrevi porque meus sentimentos transbordam de tal maneira que não consigo conter. Sempre fiz as coisas de coração e, ainda que eu tenha me machucado demais, não me arrependo, pois faço de corpo e alma. Tudo que já escrevi até hoje são fatos sobre mim, por isso o nome do meu blog é Histórias de Amor. Hoje, conhecendo o blog ( Histórias com P. H. ) do meu mais novo amigo Lano Ribeiro, do qual agora sou super fã, eu descobri um poema belíssimo dele. Nunca na minha vida um poema me tocou tão fundo como esse. Nem meus poemas e minhas músicas disseram tanto sobre mim quanto este poema diz. Acho que a mensagem dele é que faltava para que eu achasse o caminho de volta para mim mesma. Nada acontece por acaso. Lano Ribeiro, só tenho a agradecer o carinho que está começando a crescer junto com esta amizade. Eu não esperava que alguém estivesse acompanhando com carinho as coisas que eu escrevo. Agora eu também sou sua fã. Muito obrigada!
Eis aqui, o poema maravilhoso que me representa:
Espontâneo
Analisando tudo, só me restou as lembranças
Claro que com todos tive a esperança
Que um dia desse certo
Finalmente algo concreto
Mas por enquanto eu sonho
Sonho com esses amores platônicos
Que um dia me fizeram almejar a felicidade
Ainda que não fosse verdade
Claro que com todos tive a esperança
Que um dia desse certo
Finalmente algo concreto
Mas por enquanto eu sonho
Sonho com esses amores platônicos
Que um dia me fizeram almejar a felicidade
Ainda que não fosse verdade
Eu sorri, eu chorei, eu amei
Aprendi, enfim
Que as vezes as máscaras são necessárias
Para um, eu fui a ingenuidade
Para outro, a Proteção
Para outro, ainda a Lealdade
E por último, fui Sedução
Me revesti de disfarces
Pra não transparecer
O meu eu tão transparente
Aprendi, enfim
Que as vezes as máscaras são necessárias
Para um, eu fui a ingenuidade
Para outro, a Proteção
Para outro, ainda a Lealdade
E por último, fui Sedução
Me revesti de disfarces
Pra não transparecer
O meu eu tão transparente
E nessa festa de fantasias
Em meio a tantas máscaras
Eu fui um pouco de tudo
E um pouco de nada
Fui oferecer a quem nada queria
Um singelo presente
Nem chegaram abrir
Nem sequer o papel rasgaram
Em meio a tantas máscaras
Eu fui um pouco de tudo
E um pouco de nada
Fui oferecer a quem nada queria
Um singelo presente
Nem chegaram abrir
Nem sequer o papel rasgaram
Na raiva
Fui arrancando uma por uma
Rasgando uma por uma
As máscaras que de nada me serviram
Mas ao tentar rasgar eu percebi
Na verdade não havia nada ali
Minha face limpa
Era eu o tempo todo
Eu fui ingenuidade, proteção
Lealdade e sedução
Mas só me encontrei
Quando deixei de ver o amor nos outros
E voltei a ver o amor em mim.
Fui arrancando uma por uma
Rasgando uma por uma
As máscaras que de nada me serviram
Mas ao tentar rasgar eu percebi
Na verdade não havia nada ali
Minha face limpa
Era eu o tempo todo
Eu fui ingenuidade, proteção
Lealdade e sedução
Mas só me encontrei
Quando deixei de ver o amor nos outros
E voltei a ver o amor em mim.
Paulo Herculano (Lano Ribeiro)
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